Geografia
A solução encontrada por técnicos em engenharia para
construir hidrelétricas na Amazônia, sem grandes alagamentos e pânico entre
ambientalistas vai dificultar a implantação de hidrovias na região.
Os reservatórios gigantes, acabavam corrigindo as
corredeiras e quedas d”água, o que facilitava a navegação. Sem eles, a passagem
de barcaças com carregamentos só será feita com a construção, em alguns casos,
de um número quase três vezes maior de eclusas, que são espécie de comporta que
permite embarcações subirem e descerem os rios.
Para contornar
as barreiras ambientais e explorar a capacidade de geração de energia nos rios
amazônicos, o setor elétrico abandonou o velho modelo de construção de
hidrelétricas e passou a desenvolver projetos conhecidos como usinas fio
dӇgua. Essa nova forma busca concentrar o fluxo do rio para movimentar as
turbinas, evitando alagamento de grandes áreas.
A hidrelétrica
de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), é um exemplo de usina fio d”água. Na década
de 70, quando começou a ser estudado, o empreendimento com 11.233 megawatts
(MW) de potência resultaria no alagamento de área de 1.200 quilômetros
quadrados, o equivalente a mais de dois terços da cidade de São Paulo. Com as
mudanças no projeto, a área alagada caiu para 516 quilômetros quadrados.
As cinco
usinas que o governo pretende construir no Rio Teles Pires (MT) até 2016 também
serão feitas pela nova modelagem. Isso vai postergar mais uma vez a construção
da hidrovia Teles Pires-Tapajós, o que desagrada produtores rurais da região.
10 maiores usinas hidrelétricas do mundo:
1º. Três Gargantas (China): 18.200 megawatts (MW)
2º. Itaipu (Brasil/Paraguai): 14.000 MW
3º. Belo Monte (Brasil): 11.233 MW [Em construção]
4º. Guri (Venezuela): 10.000 MW
5º. Tucuruí I e II (Brasil): 8.370MW
6º. Grand Coulee (EUA): 6.494 MW
7º. Sayano-Shushenskaya (Rússia): 6.400 MW
8º. Krasnoyarsk (Rússia): 6.000 MW
9º. Churchill Falls (Canadá): 5.428 MW
10º. La Grande 2 (Canadá): 5.328 MW
2º. Itaipu (Brasil/Paraguai): 14.000 MW
3º. Belo Monte (Brasil): 11.233 MW [Em construção]
4º. Guri (Venezuela): 10.000 MW
5º. Tucuruí I e II (Brasil): 8.370MW
6º. Grand Coulee (EUA): 6.494 MW
7º. Sayano-Shushenskaya (Rússia): 6.400 MW
8º. Krasnoyarsk (Rússia): 6.000 MW
9º. Churchill Falls (Canadá): 5.428 MW
10º. La Grande 2 (Canadá): 5.328 MW
Hidrelétricas no Brasil:
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